PF desarticula organização criminosa especializada em fraudes bancárias

 

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A Polícia Federal, com apoio da Caixa Econômica Federal, deflagrou a Operação ANAKIN. A ação visa desarticular organização criminosa que opera sofisticado esquema de fraudes bancárias nos sistemas da instituição financeira.

Os criminosos promovem invasões aos sistemas da Caixa Econômica Federal, conseguindo acesso às contas bancárias e informações restritas relacionadas aos clientes. A partir da invasão cibernética, realizam a emissão de cartões de crédito e, em seguida, passando-se pelos clientes, promovem compras, pagamentos e saques . O potencial lesivo dos atos delituosos atingem , aproximadamente, R$ 140 milhões.

A organização criminosa investigada, especializada em fraudes bancárias, conta com estrutura ordenada para as práticas delituosas, detém escritórios, empresas, equipamentos de informática, além de mão de obra altamente qualificada. Durante as investigações, foram identificados os criminosos virtuais (hackers), que promovem os acessos ilícitos aos sistemas bancários e assessoram os demais infratores envolvidos no esquema delitivo.

No dia de hoje, quatro membros da OCRIM foram presos em decorrência do cumprimento de mandados de prisão preventiva expedidos pelo Juízo da 7º Vara Criminal Federal da Subseção Judiciária de São Paulo.

Foram cumpridos, ainda, oito mandados de busca e apreensão, em São Paulo/SP e região metropolitana. Para o cumprimento das ordens judiciais, a Polícia Federal contou com 40 policiais que, além das prisões, efetivaram apreensão de materiais de informática, documentos, veículos, dentre outros objetos para continuidade das investigações.

Na ação de hoje também foi alcançado um funcionário dos Correios, responsável pelo repasse dos cartões emitidos de forma fraudulenta aos outros membros da OCRIM.

A investigação se iniciou em 19/8/2021 e desvendou todo o modo de operação utilizado pelos criminosos para a invasão cibernética do sistema bancário, bem como identificou os membros de primeiro escalão da organização, incluindo os responsáveis pelas invasões cibernéticas (hackers).

Os criminosos serão indiciados pelos crimes de fraude aos sistemas da CEF e consequentes prejuízos, bem como por organização criminosa, delito previsto na Lei 12.850/2013.

O nome Anakin faz alusão a um dos personagens do universo cinematográfico que usava seus conhecimentos para praticar o mal, mesmo modo de atuação dos principais integrantes da organização criminosa, que fazia uso das suas habilidades na área de informática para lesar correntistas da Caixa Econômica Federal, em proveito próprio.

Fonte: Comunicação Social da Polícia Federal em São Paulo

Foto: PF