Prefeito de Salvador prorroga decretos que determinam restrições na cidade por conta da COVID-19

 

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O prefeito de Salvador, Bruno Reis, anunciou a prorrogação de decretos com medidas de restrições em combate à Covid-19, que venceriam na quinta-feira (21). Com isso, fica prorrogado ao menos até 26 de janeiro a proibição da comercialização e consumo de bebidas em espaços públicos no Rio Vermelho e Itapuã, de sexta-feira a domingo, das 17h às 7h do dia seguinte.

Ainda nesses dois bairros, segue proibida a comercialização, pelos bares e restaurantes, de alimentos e bebidas para pessoas que estejam em pé, tanto nas áreas internas quanto externas. Os estabelecimentos ficam obrigados, ainda, a fazer a delimitação entre eles com utilização de barreiras físicas.

O decreto que suspende o funcionamento de cinemas, teatros e demais casas de espetáculo na capital baiana também foi prorrogado até o dia 26. A determinação proíbe eventos sociais nos clubes, inclusive recreativos e esportivos, a exemplo de festas, apresentações artísticas, aniversários, formaturas e casamentos, além do funcionamento de bares e lanchonetes nesses locais.

A abertura de restaurantes é permitida apenas nos clubes que possuam entradas independentes para esses espaço.

O prefeito Bruno Reis explicou que o prazo de vigência de todas essas medidas coincidirá com a validade do decreto que suspende atividades de classe nas redes municipal e privada de ensino. Por isso que a prorrogação dessas medidas vai vigorar por apenas seis dias.

“Resolvermos fazer essa unificação dos decretos porque estamos concluindo o inquérito epidemiológico, fazendo levantamento nos últimos dez meses de incidências de casos, levantamento do número real de óbitos e de todas as informações necessárias para que o poder público possa tomar as melhores decisões”, afirmou.

Ainda segundo Bruno reis, Salvador amanheceu nesta quarta com 68% de ocupação dos leitos de UTI exclusivos para pacientes com a Covid.

“A taxa tem variado nessa faixa de 70%. Em tese, a situação está sob controle, mas ninguém pode dizer que estamos livres do risco de colapso. Estamos vendo o que está acontecendo no mundo. O número de mortes tem aumentado em diversos países. Está ocorrendo em Manaus (AM). Ontem foi a vez do Pará, que sofre por falta de oxigênio”, alertou.

Fonte: G1 Bahia
Foto: Bruno Concha/Secom