Em desdobramento de operação que afastou Witzel, PF mira fraudes de R$ 50 milhões na Saúde do RJ

 

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A Polícia Federal deflagrou na manhã de hoje (15) a Operação Kickback, que busca investigar suposto esquema criminoso voltado ao desvio de recursos da Saúde no Rio de Janeiro por meio do pagamento de dívidas inscritas na modalidade ‘restos a pagar’. De acordo com a PF, a fraude pode ter gerado prejuízo de mais de R$ 50 milhões aos cofres públicos.

Cerca de 40 agentes cumprem dois mandados de prisão preventiva e fazem dez buscas em endereços do Rio, Niterói, Nova Iguaçu (RJ) e Juiz de Fora (MG). As ordens foram expedidas pelo ministro Benedito Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça, que expediu ainda medidas cautelares diversas da prisão e a indisponibilidade de bens dos investigados.

A organização social investigada atua em Juiz de Fora (MG) e no Rio de Janeiro e recebeu cerca de R$ 280 milhões em dívidas inscritas em ‘restos a pagar’, em troca de pagamento de propina de 13% sobre o valor quitado. Além disso, a investigação aponta que a OS pagou cerca de R$ 50 milhões a um escritório de advocacia, que, por sua vez, repassou mais de R$ 22 milhões para pessoas físicas e jurídicas ligadas ao operador financeiro identificado nas Operações Placebo e Tris in Idem, que resultaram no afastamento do governador Wilson Witzel.

Ainda segundo a PF, o nome da operação se refere ao termo utilizado por um colaborador para designar o pagamento de propina no esquema.

Fonte: Metro 1

Foto: Divulgação/PF